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Servidores grevistas de Miracema realizam ato de protesto nesta quinta-feira em prol da data-base

19/08/2016 25/08/2016 17:02 120 visualizações
IMG-20160819-WA0005Servidores de Miracema realizaram na tarde desta quinta-feira, 18, uma caminhada pelas principais avenidas da cidade, evocando a indignação da categoria com o governo do Estado com faixas, cartazes, buzinas e apito, em prol do pagamento da data-base.   A greve dos servidores públicos do Tocantins continua por tempo indeterminado, pois já soma onze dias de greve e o Governo não se manifesta com proposta coerente as reivindicações da base.   O movimento vem ganhando adesão dos servidores dos hospitais estaduais do interior. Ontem o presidente do Sintras, Manoel Pereira de Miranda, reuniu com os servidores em Araguaina, para dar início ao movimento paredista nas unidades de saúde local.   Protestos Esta semana foi marcada por várias ações e manifestações dos grevistas, inclusive concentração na porta da Assembleia Legislativa  no intuito de clamar pelo apoio dos parlamentares estaduais nas negociações com o governo referente a pauta.   Hoje a concentração está na porta da secretaria da administração.   Hoje é a vez dos servidores de Porto Nacional que farão um ato público para enfatizar e esclarecer a população em geral o porquê do movimento e reforçar a cobrança ao governo pelo pagamento dos direitos da categoria. O manifesto está previsto para 16 horas com a concentração na nova rodoviária e seguirá até a praça do centenário.   Outro movimento será realizado em Palmas, hoje, as 16h30, na faixa de pedestre em frente a SEDUC em Palmas para mais uma vez chamar a atenção do governo.   Mediação Na última terça-feira, os representantes classistas foram até os parlamentares solicitar apoio no que tange as negociações com o governo.   Nesta reunião decidiram reunir com o governo no mesmo dia para buscar solução para o impasse, onde o executivo reafirmou para os deputados que o Estado não tem financeiro para quitar o débito com a categoria.   Mas as entidades sindicais e o MUSME continuam aguardando uma posição concreta do governo. “O Governo tem que se manifestar, tem que apresentar alguma coisa para os servidores, esse silêncio tem que ser quebrado, pois uma greve traz transtorno para todos, inclusive para o próprio governo”, frisa o presidente do Sintra, Manoel Pereira de Miranda.