Após a queima dos pneus que ocasionaram quilômetros de engarrafamento no trânsito, os manifestantes liberaram as vias e seguiram para o Palácio Araguaia, onde fizeram falas evocando o pagamento dos seus direitos.
Seguindo depois para a Assembleia Legislativa onde ocuparam galerias, corredores e entradas do órgão. Do ato participaram servidores de todo os Estado. População Durante toda o ato de protesto, a população se manifestaram a favor do Ato, pois ao liberar as vias, passaram buzinando e acessando para os manifestantes com sinais positivos. ParlamentaresEnquanto os manifestantes ocupavam todo o espaço da Assembleia legislativa, os deputados estaduais reuniram com os representantes de classe duas vezes. Os presidentes das entidades afirmaram aos parlamentares que os que eles querem é uma proposta do governo garantindo os direitos dos servidores e pôr fim ao movimento paredista. Na ocasião os deputados decidiram intermediar nas negociações buscando uma reunião do governo com os deputados, parlamentares e entidades classistas para resolver de vez a questão. Apoio As entidades classistas têm buscado todo tipo de apoio para que o canal de negociação com o Governo seja reaberto e assim, haja acordo entre as partes, garantido o cumprimento do direito dos servidores e o retorno dos serviços públicos nos órgãos e unidades hospitalares do estado. Além dos deputados estaduais, o Ministério Público Estadual também foi procurado pelos grevistas. Greve Hoje já completam 24 dias de greve, iniciada dia 9 de agosto, último. E o SINTRAS, como todos os outros sindicatos que compõem o Movimento de União dos Servidores Públicos Civis e Militares do Estado do Tocantins (MUSME-TO). Aguardam ansiosamente por uma reunião com os gestores do Estado, e que estes venham apresentar uma proposta que condiz com o anseio das categorias, que é o pagamento da data-base 2016, e seus retroativos. Proposta No último dia 30, os representantes dos sindicatos que deflagraram greve protocolaram um expediente para o governo solicitando um desfecho para o impasse e consequentemente o fim da greve apresentando uma proposta das categorias. Conforme a proposta encaminhadas pelos sindicatos, os servidores querem a implantação do índice de 9,8307% referente à data-base 2016, de forma integral e na folha de pagamento de setembro de 2016; o pagamento do retroativo da data-base 2015, em 04 parcelas mensais e iguais, com inclusão na folha de pagamento de setembro de 2016 até a folha de dezembro de 2016; Pagamento do retroativo da data-base 2016, em 04 parcelas mensais e iguais, com inclusão na folha de pagamento de janeiro de 2017 até a folha de abril de 2017. Além da proposta, os sindicatos também deram sugestões de economia que se forem realizadas em caráter de urgência, favoreceria a uma condição financeira para que o Estado cumpra com as suas obrigações com os servidores públicos. Entre elas estão a redução da jornada diária de trabalho, de 8h para 6 horas corridas, economizando com essa estratégia 30% por mês de custeio. Outra estratégia é a redução dos cargos comissionados, passando dos atuais 5.188 para 2.594, reduzindo assim o custo na folha de R$ 9,2 milhões para cerca de R$ 3,7 milhões. Assim como também reduzir os contratos temporários, que hoje somam cerca de 13.689 reduzindo para a 6.844. Só esses contratos temporários tem um custeio de R$ 34 milhões, sendo que o Governo pode economizar reduzindo esse valor para aproximadamente R$ 17 milhões. Ainda de acordo com os Sindicatos, somente com a redução dos cargos comissionados e contratos temporários, o Governo economizará mais de R$ 22,4 milhões por mês. Conforme o presidente do Sintras, Manoel Pereira de Miranda, a greve, os protestos, as consequências que a população tem sofrido em virtude do movimento paredista é tudo culpa do governo. “Se os servidores recebessem o que lhe é devido, conforme rege a lei, não haveria motivo para os servidores chegar nesse ponto de indignação, de tamanha revolta com o governo do Estado, e ao invés de estarem nas ruas, gritando pelos seus direitos, estariam todos em seus postos de trabalho cumprindo com suas obrigações como eles tem feito”, reforça o presidente Miranda. Portanto, ele informa que sem proposta, e o silêncio do governo quanto a pauta, a categoria em assembleia decidem pela continuidade do movimento paredista até que o governo se sensibilize e atenda o que as categorias estão cobrando, que é o pagamento da data-base.