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Greve continua no 35º dia e Sintras orienta servidores não ceder à pressão psicológica do governo

12/09/2016 16/09/2016 11:46 112 visualizações
foto-conc-12-09Hoje completando 34 dias de greve, os servidores continuam ansiosos pelo desfecho do impasse e aguardando uma proposta do governo que venha contemplar o funcionalismo público com o pagamento da data-base.   Os representantes de classe conversaram com os grevistas durante concentração na manhã desta segunda-feira, 12, em frente à secretaria da Administração, orientando que todos devem manter o foco mantendo firme na luta pelos direitos dos servidores públicos do Tocantins.   Conforme o presidente do Sintras, Manoel Pereira de Miranda, as atitudes do governo são para enfraquecer o movimento dos grevistas e mudar o foco.   Miranda evoca aos paredistas que é necessário manter firmeza nas propostas da base. "Temos-nos que manter o foco, pois o que o governo está tentando é distorcer nossas ações, mas estamos juntos num movimento de união de um grupo que tem o mesmo objetivo comum, receber a data-base e seus retroativos", afirma ele.   Ele registra ainda que nem pressão psicológica, ameaças, medo, nada vai intimidar a categoria fazendo com que os grevistas desistem de lutar por aquilo que é seu de direito.   Segundo as entidades classistas são visíveis às dificuldades financeira do Estado, mas, os próprios sindicatos, que compõem o MUSME-TO, já apresentaram sugestão para o governo formas de economizar como redução da jornada diária de 8h para 6 horas corridas.   Eles defendem que com esta medida tanto o governo, quanto os servidores economizam. Os servidores reduzem gastos como alimentação fora de casa, combustível, além de outras. Da mesma forma o Estado também economiza, por exemplo, com telefone, água e energia.   E reiteram que reconhece as dificuldades financeiras, mas não entende o porquê de não tomar medidas cabíveis que venham favorecer positivamente as finanças do Estado, como as sugeridas pelas entidades de classe.   Notificação O Sintras foi notificado pela justiça, na última terça-feira, 06, sobre o pedido liminar do governo do Estado para que a justiça declare a greve ilegal e abusiva.   Sobre o assunto, a diretoria do Sintras informa que a assessoria jurídica do sindicato está trabalhando para atender os trâmites normais e legais do processo e principalmente para continuar garantindo a legalidade do movimento paredista, que ocorre, desde o princípio, pacificamente e conforme rege a lei da greve.