No final da tarde desta segunda-feira, 19, o governo do estado apresentou uma contraprosta de pagamento da data-base aos sindicatos que representam os servidores grevistas do Estado, entre eles saúde, educação e quadro geral. No 42º dia de greve, o governo propôs pagar 2% do percentual em janeiro de 2017, outros 2% em maio do mesmo ano, e 5,83% somente em outubro também de 2017. Quanto ao passivo de 2015 somente o pagamento deverá ser feito no decorrer do ano de 2017. E o retroativo de 2016 não foi nem mencionado pelo Comitê Gestor do Estado. A gestão estadual também propôs a redução da carga horária e 8h para 6 horas corridas. Esta foi uma das medidas de economia que o Sintras apresentou ao governador Marcelo Miranda no primeiro mês da sua gestão, e reforçou depois juntamente com o MUSME. Ao contrário do que as entidades esperavam, a proposta não agradou o funcionalismo público que exigem a implementação imediata do índice de 9,8307% e de uma única vez. O diretor do Sintras, Domingos Rodrigues da Silva, ressalta que é uma proposta indecorosa. “A greve continua, pois, a falta de uma proposta viável de ser aceita só fortalece o movimento paredista”. Conforme o presidente do Sintras a greve continua, pois, a proposta não convém com os interesses da categoria. “Esta foi a primeira proposta oficial do governo, mas que infelizmente não contempla os interesses dos servidores”, diz o Manoel Pereira de Miranda. O presidente Manoel também comunica a base que todas as decisões serão tomadas pela categoria, pois os servidores é que tem o poder de dar a resposta ao governo. Esta reunião contou a presença do secretário de Articulação Política e presidente do Grupo Gestor, Lyvio Luciano Carneiro de, do secretário de administração, Geferson Barros, e o de comunicação, Rogério Silva.
MUSME Neste momento os sindicatos estão reunidos para discutir a proposta e definir ações futuras do movimento. Confira a proposta
AQUI.