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Foto Antônio da Luz[/caption] Os sindicatos em greve reuniram na manhã desta terça-feira, 20, para discutir a proposta oficial do governo recebida ontem durante reunião no Palácio Araguaia. O Sintras recebeu opiniões de sua base que comunga a mesma fala da direção do sindicato, em relação a proposta do governo ser inviável e indecorosa, sem o mínimo de respeito com os servidores públicos desse Estado. Assim ficou decidido pelas entidades que irá consultar suas bases até o próximo dia 26. E já no dia 27, na próxima terça-feira, os sindicatos irão se reunir para construir uma contraproposta conforme as sugestões da base de cada categoria. Com a contraproposta pronta, o MUSME apresentará para o governo, almejando o desfecho dessa negociação o mais breve possível. Conforme a direção do Sintras, é notório o desânimo das categorias, a falta de credibilidade do governo com os servidores, mas o funcionalismo público espera que o governo venha contemplá-los pagando os devidos valores que estão garantidos em lei, e que é pauta única da greve geral dos servidores, que é a revisão geral anual. Portanto, a diretoria do Sintras informa que amanhã iniciará a consulta a seus filiados e representados sobre a proposta apresentada pela gestão estadual. “Quem vai decidir é a base, por isso vamos consultar os nossos filiados e representados que rumo tomar diante dessa proposta inviável e inaceitável”, disse o presidente do Sintras, Manoel Pereira de Miranda.
Proposta O governo propôs parcelamento do índice de 9,8307% com pagamento da seguinte forma: 2% do percentual em janeiro de 2017, outros 2% em maio do mesmo ano, e 5,83% somente em outubro também de 2017. Quanto ao passivo de 2015 o pagamento deverá ser feito no decorrer do ano de 2017. Além disso, a gestão estadual também propôs a redução da carga horária para 6 horas corridas para o funcionalismo público do Estado no próximo mês de outubro.