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Durante debate SINTRAS defende retirada da PEC 287 de pauta

17/03/2017 23/03/2017 14:38 146 visualizações
Um longo debate sobre a Reforma da Previdência concentrou entidades sindicais, instituições e estudantes de direito no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil, OAB, na noite desta quinta-feira, 16.   A única parlamentar presente no evento, senadora Kátia Abreu destacou que reforma é necessária, mas tem que analisar o momento e as situações.   Ela garantiu que os benefícios continuados (deficientes físicos e idosos) não serão alterados caso a reforma previdenciária seja aprovada, principalmente os que limitam ao salário mínimo. A senadora informou ainda que há vários artigos sem regulamentação a exemplo como o que é ser deficiente físico.   A parlamentar afirma “É abusivo trabalhar 49 anos para aposentar”, e disse ainda, que em audiência esta semana com o presidente Michel Temer alertou sobre a rejeição da população quanto a aprovação desta emenda constitucional.   O tema foi discutido defendendo o lado dos trabalhadores do país pelo palestrante Emerson Costa Lemes, contador e consultor trabalhista, explanando a história do regime da previdência desde a criação da constituição federal, com os direitos conquistados, e o que pode acontecer com a aprovação dessa PEC afirmando que o trabalhador terá que trabalhar mais, contribuir mais para se aposentar.   Já o representante do governo federal, Delúbio Gomes Silva, auditor-fiscal da Previdência Social e diretor do Departamento dos Regimes de Previdência no Serviço Público da Secretaria de Previdência Social do Ministério da Previdência Social, contradiz o professor Emerson justificando que a população brasileira está vivendo cada dia mais e por isso é necessário a reforma.   “Se a expectativa de vida do brasileiro aumentou, então teremos um número maior de idosos com uma vida excelente, por isso temos que pensar na reforma sim, para equilibrar a previdência”, afirma o Auditor Delúbio Silva.   O diretor do Sintras, Domingos Rodrigues da Silva, alavancou os prejuízos para os trabalhadores da saúde e pede apoio da senadora no processo pela não aprovação da PEC. “Senadora pedimos seu apoio pela não a PEC 287/16 e para transmitir o recado aos parlamentares do Tocantins, a PEC da morte tem que ser retirada de pauta, as reformas são necessárias, mas nesse momento é inviável a reforma, somos contra, veemente contra a reforma previdenciária, e o grito do cidadão, do trabalhador brasileiro é a retirada imediata da PEC da morte da pauta”, destacou o sindicalista.     No final do debate foi definido pelos sindicalistas participantes do evento que será redigida uma carta aberta a sociedade sobre o tema em discussão.   

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