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Servidores da saúde cogitam greve em prol dos seus direitos e propõe cartão alimentação

25/02/2022 25/02/2022 15:55 92 visualizações

Durante as assembleias realizadas em Palmas, Araguaina e Gurupi, os servidores da saúde debateram sobre Medida Provisória n° 27 de 22/12/21; Devolução dos valores da insalubridade; e regulamentação dos plantões na lei 3490/2019; que ainda estão em negociação com o governo do Estado.

A indignação dos servidores é geral insatisfeitos por cumprir uma carga horária além das 30h determinada no Plano de Cargo Carreira e Remuneração- PCCR regulamentada pela Lei nº 2670/2012. Eles levantaram a bandeira que possuem vida fora do laboro e necessitam também se disporem a vivência e aos cuidados para com os seus familiares resultando numa qualidade de vida.  

As reclamações apontaram que há servidores com dez anos na função pública sem progressão, e ainda sua insalubridade retirada no seu período de férias sem qualquer manifestação do setor competente; evocaram ainda que a proposta inviável do governo de parcelar os retroativos em inúmeras vezes impossibilita os servidores de investir na promoção do seu bem-estar, da sua família  e na evolução profissional.

Com toda essa problemática os servidores da saúde não descartam a possibilidade de um movimento grevista. E no caso de parcelamento dos retroativos querem de 12 até no máximo 60 parcelas.

Cartão Alimentação

A qualidade da alimentação servida nas unidades de saúde não ficou fora do debate, os profissionais plantonistas pontuaram comida sem tempero, sem sal, fria, cardápio repetitivo em dias consecutivos externando sua indignação.

E ressaltaram que nem todos os profissionais podem comer tal alimento preparado como de costume pela empresa responsável pelos serviços em virtude da condição da própria saúde. O que faz muitas vezes o servidor cumprir todo o plantão apenas com um copo de suco.

Finalizando os debates o presidente do Sintras reforçou os trâmites das negociações, as proposituras do governo e suas condições sobre as reivindicações da categoria e frisa que “a união dos profissionais é fundamental para levantar um grande movimento e mostrar a gestão estadual que os servidores devem ser valorizados com o pagamento de todos os valores que tem direitos legalmente a receber e com justas e seguras condições de trabalho”, disse Manoel Pereira de Miranda.

Ele informa que todas as deliberações serão levadas para a mesa de negociação com o governo.

As assembleias aconteceram em Araguaina dia 22, Gurupi dia 23 e em Palmas dia 24 de fevereiro.